Especialista alerta: Adultização prejudica infância!

Escândalo nas Redes: Influenciador Denuncia Adultização de Crianças

Uma denúncia bombástica do influenciador digital Felca, feita na quarta-feira (6), trouxe à tona um assunto sério: a segurança de crianças e adolescentes nas redes sociais, e o tema já chegou ao Congresso Nacional.

A advogada Michelle Albertini, especialista em Direito de Família, destacou que essa "adultização" pode impactar muito o desenvolvimento emocional da garotada. "É como se roubassem etapas importantes da infância", afirmou.

Felca fez acusações específicas contra Hytalo Santos, um influenciador que teve sua conta no Instagram desativada na sexta-feira (8). Se as alegações se confirmarem, Hytalo pode ser processado por crimes sérios, que incluem a produção e divulgação de material sexual envolvendo menores, corrupção de menores e assédio. As penas podem ser longas, com reclusão em jogo.

Desde 2024, Hytalo está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por suposta exploração de menores em seus conteúdos, com mais de 20 milhões de seguidores. A advogada comentou que a investigação vai depender das provas coletadas.

Atenção Redobrada nas Redes

Michelle enfatizou a importância dos pais acompanharem as atividades dos filhos nas redes sociais. A especialista alertou: “Não adianta proibir ou liberar; é preciso estar presente. Conhecer os aplicativos, com quem eles falam e estabelecer regras claras.”

Ela também ressaltou que criar um ambiente de confiança é essencial, permitindo que as crianças se sintam seguras para relatar situações suspeitas. “Educação digital é tão importante quanto ensinar a atravessar a rua com segurança”, disse Michelle.

A Lei em Jogo

De acordo com a advogada, o Estatuto da Criança e do Adolescente já possui dispositivos que penalizam quem coloca crianças e adolescentes em situações perigosas, mas ela destacou que as redes sociais estão evoluindo mais rápido que a legislação. É urgente uma regulamentação específica que obrigue as plataformas a implementar mais proteções.

“A aplicação da lei é fundamental. Não adianta ter normas sem fiscalização e responsabilização”, finalizou.

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