A Viagem: Reprise Gera Novas Polêmicas Raciais!

Reprise de "A Viagem" Reacende Polêmica sobre Representatividade Racial!

A volta de "A Viagem" no "Vale a Pena Ver de Novo" trouxe nostalgia aos fãs, mas também reviveu uma polêmica antiga que deu o que falar em 1994. A novela, que mexeu com a espiritualidade e questões como perdão e vida após a morte, não agradou a todos quando o assunto foi diversidade racial.

Nesse retorno, o público se deparou com cenas do plano espiritual que mostravam apenas personagens brancos, reacendendo críticas que já haviam surgido na exibição original. A história, escrita por Ivani Ribeiro e estrelada por grandes nomes como Christiane Torloni e Antônio Fagundes, retratava os "bons" indo para um céu tranquilo, enquanto os "perturbados" ficavam no limbo. Mas ninguém esperava que essa divisão causasse tanta controvérsia!

As redes sociais ferveram após a exibição do capítulo em que Diná, interpretada por Torloni, morre e "desperta" no plano celestial, percebendo que faltava diversidade nas imagens. Em 1994, isso já havia gerado um clamor público.

Críticas e Reações em Alta!

Na época, várias entidades voltadas à valorização da cultura negra levantaram a voz contra a ausência de artistas negros nas cenas do céu. O produtor Carlos Dias, que coordenava a escalação, revelou que a equipe pediu figurantes de todas as etnias, mas os negros quase não apareceram. "Eles pediram gente de todo tipo, mas os negros quase não apareceram", contou.

A situação ganhou força quando Don Marco Maguila, de uma agência voltada para a cultura negra, fez suas perguntas diretas: "Então, negro não entra no céu?". E a pergunta ecoou até de estrelas como Alcione, que disparou: "Será que no céu só entram brancos?".

Apesar da Globo ter escalado figurantes negros desde o início, muitos não apareceram nas gravações finais. A emissora ficou em silêncio sobre a polêmica, mas isso não impediu que novos rostos negros fossem incluídos nas cenas, conforme o debate foi crescendo.

Graças ao barulho, a produção decidiu diversificar a história, e a renomada Léa Garcia fez sua estreia como Natália, um espírito que recepcionava Diná. Outras adições, como o ator Antônio Pompêo, também reforçaram essa representatividade. E mesmo após quase 30 anos, o tema da diversidade nas novelas ainda é mais relevante do que nunca!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *