Evelyn Bastos Lança Alerta: "Coroa de Ancestralidade Não Cabe no Bolso"
Em um vídeo que está dando o que falar, Evelyn Bastos, rainha de bateria da Mangueira, provocou reflexões sobre o que realmente significa fazer parte de uma escola de samba. Com a frase de impacto "Coroa de ancestralidade não cabe no bolso", Evelyn disparou contra a ideia de que o carnaval pode ser comprado.
Filha de uma ex-passista e rainha de bateria, Evelyn cresceu na comunidade e reforça sua conexão com a tradição. Ela acredita que o carnaval é muito mais do que números e fama momentânea. "Fazer parte é sobre honrar o que veio antes… não é sobre protagonismo, é sobre pertencimento", escreveu na legenda do vídeo.
Crítica à Superficialidade do Carnaval
A declaração de Evelyn surge em meio a discussões acirradas sobre o caminho que algumas escolas de samba estão seguindo. Para ela, a cultura do carnaval é feita de "dor, tambor e chão batido", e isso cria raízes que não podem ser desconsideradas.
Esse recado ressoou especialmente forte após a Grande Rio confirmar Virginia como a nova rainha de bateria, reacendendo debates sobre a autenticidade no mundo do samba e a necessidade de preservar a verdadeira essência da festa.
Musas ou Famosos?
Enquanto isso, o Salgueiro chamou atenção ao anunciar celebridades como Gkay, Cinthia Dicker e Bruna Griphao como musas de seu desfile, todas sem uma conexão real com o samba. Essa escolha gerou polêmica e levantou questões se o brilho das avenidas não vai acabar sendo ofuscado pela fama passageira.
Nesse cenário, a voz de Evelyn, também presidente da escola de samba mirim "Mangueira do Amanhã", é um forte contraponto. Ao falar sobre pertencimento e ancestralidade, ela defende uma identidade que muitos acreditam ser essencial para manter viva a verdadeira essência do carnaval.